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quarta-feira, 27 de março de 2013

Breve histórico da Educação Empreendedora no Brasil

Confira a apresentação feita por Rene José Rodrigues Fernandes sobre histórico do ensino de empreendedorismo no Brasil, com foco para algumas iniciativas da FGV e atores em São Paulo.

 

Visualize a apresentação –> http://prezi.com/1dxjrdofyk9u/breve-historico-da-educacao-empreendedora-no-brasil/?utm_source=twitter&utm_medium=landing_share 

 

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terça-feira, 26 de março de 2013

Sem perder o foco

Você já deve ter ouvido uma história semelhante: o empreendedor começa um negócio, digamos, um espaço para festas infantis. Ele aproveita e monta um buffet de alimentação para atender às suas festas e a de outros interessados. Como ele precisa de pessoas especializadas em recreação infantil, resolve abrir uma empresa para treinar essas pessoas, oferecendo esses serviços também a terceiros. E por que não montar um estacionamento na porta da espaço? Assim, em vez de um, ele acaba gerenciando quatro negócios -e em pouco tempo todos terminam fechando.

Em suas atividades cotidianas, todo bom empreendedor pode vislumbrar uma série de oportunidades para fornecimento de produtos e serviços, seja para sua própria empresa ou para o negócio de outros.

No entanto, ir ao encontro dessas oportunidades pode ser um erro fatal, pois ao fazer isso o empreendedor perde o foco e pode desviar sua atenção de seu negócio principal.

Gerenciar um negócio é extremamente difícil e demandante; imagine vários negócios distintos, que exigem "expertises" e capacidades diferentes. Deixe isso para grandes empresas, que têm dinheiro e condições para se integrarem verticalmente.

Uma dica para o empreendedor é segurar a tentação e manter o foco no seu negócio. As oportunidades paralelas podem ser exploradas por meio de parcerias com outras empresas, que além de serem especializadas em tais atividades, podem funcionar como fonte para a indicação de novos clientes.

DivulgaçãoTales Andreassi é mestre pela Universidade de Sussex e doutor em administração pela USP. É professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-SP, onde ensina empreendedorismo e inovação. Escreve aos domingos, a cada duas semanas, no caderno 'Negócios, Empregos e Carreiras'.

 

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/talesandreassi/1243360-sem-perder-o-foco.shtml

Públicada originalmente 10 de Março 2013 - 03h00

quinta-feira, 21 de março de 2013

Jovens empreendedores são almejados por empresas

A relação entre jovens e o mercado de trabalho mudou muito nos últimos anos, e os novos profissionais estão cada vez mais empreendedores. Como o caso do estudante de Administração Thomas da Luz, 23 anos, que cursa o último ano na FGV-EAESP. Na adolescência, ele fez intercâmbio para África do Sul e República Tcheca. Na faculdade, dividia suas atenções entre os estudos, outros empreendedores de Administração de uma empresa júnior, monitoria da turma de Administração e elaboração de um plano de negócios para uma cooperativa de catadores de lixo, sempre rodeado de alunos de administração com perfis empreendedores. Mesmo com tudo isso em mente e seguindo um perfil e visão de empreendedores, o aluno ainda sonhava em abrir a própria empresa para aproveitar oportunidades que a Copa do Mundo e as Olimpíadas vão oferecer aos empreendedores.

Os alunos do curso de Administração da FGV-EAESP são empreendedores natos, por isso, a maioria desses empreendedores não pensa em construir carreira corporativa, mas sim colocar em prática o que aprenderam nas aulas de Administração. Era o caso de Thomas da Luz, mas até que um dia de junho de 2012, ele foi abordado na saída da aula de Administração por outro jovem que perguntou o que faria ele trabalhar numa grande empresa. Ele disse que gostaria de poder usar os conceitos empreendedores que ele tinha, criando e cuidando da administração de novos produtos e serviços, em uma área para empreendedores. Depois de uma hora de conversa, o pesquisador revelou que era um recrutador da Pepsico que iria oferecer uma vaga de estágio nesta área desejada. Thomas topou e começou a desenvolver, ainda mais, seus aspectos empreendedores.

Thomas da Luz é apenas um caso de alunos empreendedores que se torna mais comum na nova relação entre jovens e o mercado de trabalho, jovens estes que querem ser empreendedores e estudam Administração para poder abrir o próprio negócio. Pesquisas indicam que seis a cada dez jovens querem ser empreendedores, e é justamente esse perfil de empreendedores que as empresas buscam cada vez mais, principalmente nos alunos de Administração. Resta saber como fazer esses profissionais abandonaram o sonho de serem empreendedores para assumir um cargo de administração dentro de uma empresa. Estratégias como essa utilizada pela Pepsico se tornam mais comuns para conseguir perfis empreendedores.

As empresas mais abertas a esse tipo de relação e a deixar os funcionários cuidarem de seus próprios projetos empreendedores são as que obtém mais sucesso em trazer esse tipo de profissional. Talvez esse seja o futuro da administração e seleção de novos profissionais e empreendedores.

 

FONTE:http://vestibularesgv.blogspot.com.br/2013/03/jovens-empreendedores-sao-almejados-por.html?utm_source=redessociais&utm_medium=facebook&utm_campaign=jovens-empreendedores-mercado-de-trabalho

Públicada originalmente por FGV- EAESP, dia 18 de Março de 2013 às 10h59.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Abertas inscrições para Prêmio Empreendedor Social e Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro 2013

Empreed. Social

Estão abertas até 8 de abril as inscrições para a 9ª edição do Prêmio Empreendedor Social, realizado pela Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab — correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos —, e para a 5ª edição do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro.

As premiações revelam líderes de projetos socioambientais de todo o país à frente de iniciativas inovadoras para benefício direto de pessoas em situação de risco social e/ou ambiental, sejam eles consolidados ou em início de carreira. Nesse ano, trazem duas novidades:

• categoria Menção Honrosa, na qual serão premiadas iniciativas ligadas ao Ano Internacional de Cooperação pela Água das Nações Unidas;

• extensão dos benefícios oferecidos pela Fundação Schwab aos três finalistas mais bem avaliados e aprovados pelo seu Conselho (nos anos anteriores, apenas um era selecionado).

No site http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/ , encontram-se formulário de inscrição, regulamentos e informações úteis.

terça-feira, 12 de março de 2013

Jovens contam como é empreender na faculdade

Estrutura da instituição ajuda a dar o primeiro passo, mas é preciso aprender a driblar a falta de tempo e de experiência

Por Karin Salomão

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Yuri, da Safira Digital, virava a noite trabalhando

Um milhão e meio de jovens brasileiros que estão na faixa de 16 a 24 anos já são donos de seus próprios negócios, aponta uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Data Popular. Muitos deles começam a empreender quando ainda estão na faculdade, onde podem contar com a ajuda de incubadoras, empresas juniores e centros de empreendedorismo. Isso ajuda a dar o primeiro impulso, mas depois é preciso aprender a superar obstáculos como a falta de tempo e de experiência, contam os jovens empreendedores.

A Hasaan Engenharia, por exemplo, nasceu dentro da universidade UniCEUB, de Brasília. Ao perceber que um laboratório bem equipado passava a maior parte do tempo ocioso, Vinícius Domingues, 22 anos, e seu sócio, Leonardo Neiva, 25, abriram lá uma empresa de controle de material e de solo para construções civis e estradas. Os professores apoiaram o projeto – tanto que um deles virou sócio da dupla. Durante o ano em que a companhia ficou na incubadora da universidade, os dois se prepararam para bancar a empresa por seis meses.

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Erick (de preto) e José Augusto na sede da Cidade Viva, empresa que troca boas ações por descontos

Alunos do último ano de administração da Fundação Getulio Vargas, Erick Coser e José Augusto Aragão, ambos com 21 anos, também aproveitaram o conhecimento da faculdade para fundar a empresa Cidade Viva, que troca ações de cidadania por descontos em produtos e serviços. Para eles, os ciclos de palestras, os professores e a empresa júnior foram importantes para formatar a ideia de negócio. “A faculdade ensina a planejar muito bem, mas não ensina o que fazer quando dá errado”, pondera Aragão.

Jornada dupla
Mas a vida de estudante empreendedor não é fácil. Yuri Villas Boas, 24 anos, usou o primeiro salário do estágio para abrir a Safira Digital, uma agência de marketing digital, com o amigo Thiago Soares, 27 anos, em 2008. Ele tinha acabado de começar a graduação em Design Gráfico do Instituto Infnet e, nos primeiros seis meses, fez trabalhos como free-lancer para pagar contas como o aluguel da sala, energia elétrica, telefone, internet e o funcionário da empresa – que algumas vezes era um colega da faculdade.

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Leonardo (esquerda) e Vinícius no laboratório da faculdade, onde abriram sua empresa

Ele conta que teve de tirar dinheiro do bolso e vivia sem salário. Aos 19 anos, chegou a ter sérios problemas de saúde por conta do trabalho e do estresse. Para entregar projetos aos clientes o mais rápido possível – e receber logo –, Villas Boas virava a noite trabalhando. Por isso, perdeu muito conteúdo da faculdade, que era de manhã.
Para evitar essa montanha-russa nas finanças de sua startup de soluções de gestão em nuvem, a Beta Labs, Felipe Cataldi, 23 anos, e Luan Gabellini, 23, se prepararam bem. A empresa já nasceu com um cliente, e eles continuaram em seus estágios até contarem com quatro ou cinco clientes. Mesmo assim, não foi fácil: durante algum tempo, os dois tiveram trabalho para conciliar o negócio nascente com o estágio, o trabalho de conclusão de curso, as aulas e, claro, as namoradas.

Motivação para empreender
Os jovens empresários contam que a pouca idade e a falta de experiência no mercado afastaram alguns clientes. Um exemplo marcante para Villas Boas foi quando estava quase fechando um projeto com uma empresa de caminhões de mineração. Na hora de assinar o contrato, eles fizeram a fatídica pergunta: “quantos anos você tem?”. “Nunca voltaram a ligar”, diz Villas Boas.

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Sócios da Beta Labs tocaram, ao mesmo tempo, faculdade, TCC, estágio e uma empresa nova

O que os motiva a enfrentar essas dificuldades? Para Coser, da Cidade Viva, é a crença de que, com sua empresa, ele pode ter um papel relevante na sociedade. “Sempre quis empreender e agregar valor da forma que eu acredito, com os meus valores”, concorda Cataldi, da Beta Labs.

Eles contam que muitos colegas de faculdade os procuram com dúvidas sobre o sonho de abrir o negócio. “Ajudo de coração”, diz Domingues, da Hasaan Engenharia. “Mas de vez em quando bate o desespero por não seguir o caminho de fazer mestrado, doutorado e ter um bom emprego.”

FONTE:http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI333006-17180,00-JOVENS+CONTAM+COMO+E+EMPREENDER+NA+FACULDADE.html

Públicada originalmente por Revista PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS, dia 11/03/2013.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Empresa fundada por professor da FGV-EAESP vence competição de Startups na Campus Party 2013

A competição de Startups da Campus Party é um momento à parte no evento, no qual boas ideias surgem e ganham forma. Foi o caso do vencedor da competição, o Meia Bandeirada, um aplicativo criado para Android e iOS, feito e pensado em quem tem problemas de locomoção. Na cidade de São Paulo, os gastos com um automóvel próprio podem ser altos, além do problema do trânsito caótico, ao passo que depender detransporte público nem sempre é uma opção viável, pela deficiência do sistema. Por isso, muitas empresas têm optado cada vez mais por pagar corridas de táxi para seus funcionários, nas quais eles dispõe do direito de usar os corredores de ônibus para agilizar as corridas.

Pensando nisso que o Meia Bandeirada foi criado. Com um sistema inteligente de cruzamento de informações, através do aplicativo, o usuário solicita um táxi e o aplicativo fará um rastreio de outros usuários que pediram táxi e possuem destinos próximos ou iguais. Com isso, os usuários poderão economizar de 40% a 60% em suas corridas, dividindo suas corridas com outros usuários.

O sistema foi desenvolvido por uma equipe especializada e promete que só cruzarão caminhos que tenham um mínimo de 30% de economia para os usuários. Um dos sócios do aplicativo é o professor de Estatística e Geomarketing da FGV-EAESP e especialista em Estatística Espacial, Eduardo

FONTE: http://fgv-eaesp.blogspot.com.br/2013/02/empresa-fundada-por-professor-da-fgv.html

Públicada originalmente por FGV- EAESP, dia 25 de Fevereiro de 2013 às 11h37.