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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Especial Semana Global do Empreendedorismo…

Mini SGEA Semana Global de Empreendedorismo na FGV-EAESP foi um sucesso. A Semana, que é uma ação coordenada pela Endeavor em 131 países,  foi realizada pelo FGV-CENN no campus da FGV (9 de Julho) nos dia 12, 13 e 14 de Novembro. Segundo Marcos Barcellos, Coordenador  de Projetos do CENN, "conseguimos atingir nosso objetivo maior, que é o de engajar o público (alunos e interessados) no ecossistema do Empreendorismo". 'Se existe um sonho, existe um caminho', foi a partir deste mote que a Semana mesclou: painéis, casos de negócios, mesas de discussão, palestras, jogos de negócios e até um coquetel de networking. As ações contaram com o apoio da PEGN, Anjos do Brasil, DEMO Brasil, Lide Futuro, Empresa Junior GV, Endeavor Brasil e Alumni FGV. Além disso, como patrocinadores o CENN contou com a 'Baptista e Luz Adovgados' e o portal de tecnologia 'Vouclicar.com'. Ambos,  possibilitaram que todos os eventos fossem gratuitos e aberto ao público! Aguardem, 2014 será ainda melhor!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Tese sobre incubadoras brasileiras, defendida na Universidade de Antuérpia.

foto JohannaO prof. Tales Andreassi coordenador do FGVcenn participou, em 12 de setembro, da banca de defesa da tese de doutorado de Johanna Vanderstraeten, ocorrida na Universidade de Antuérpia, na Bélgica.

Acesse: http://migre.me/gllGm

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Oportunidades no mercado de startups

Há um número crescente de organizações interessadas em apoiar iniciativas na educação, com grandes investimentos. As grandes empresas de educação são focadas em sistema de ensino apostilado e, nesse caso, as startups são mais ágeis e flexíveis para produzir produtos inovadores, especialmente em tecnologia, o que dá vantagem a elas no mercado.

O potencial de investimento em novos serviços e produtos foi estimado em R$ 60 bilhões no mercado pesquisado, que engloba os estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, responsáveis, juntos, por metade do orçamento público da educação do país.

Um estudo realizado mostrou que faltam soluções voltadas à gestão administrativa e educacional, como sistemas de informação para controle de faltas e de planejamento. Outro campo aberto é a área de serviços financeiros. O país precisa de mais empresas que concedam, facilitem ou organizem crédito a alunos.

Segundo Marcelo Marinho Aidar, professor de empreendedorismo da FGV-EAESP, há fundos de impacto social dispostos a investir em empresas que ajudam a melhorar indicadores educacionais. “Esse tipo de fundo quer que os investimentos tenham retornos tanto financeiros quanto sociais”, completa o professor.

Públicada originalmente por FGV-EAESP,  dia 09/10/2013.

Fonte: http://eaesp.fgvsp.br/post/oportunidades-no-mercado-de-startups

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

FGV lança competição de plano de negócios sociais

Transforma Brasil - Logo

Imaginar soluções empreendedoras para problemas sociais tem sido uma opção crescente dos jovens brasileiros. Mas, na hora de colocar a ideia em prática, muitos ainda esbarram em um ponto fundamental de desenvolvimento: o plano de negócios.

Para ajudá-los a ultrapassar essa etapa e ainda estimular a criação e a implementação das ideias, a FGV-Cenn (Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas) lança o "Transforma Brasil", um competição de plano de negócios sociais aberta a universitários de todo o país, que está com inscrições abertas até o dia 1 de setembro.

Dividido em seis etapas, o programa irá escolher, na primeira triagem, 15 grupos que participarão de um curso de capacitação. Depois, haverá uma avaliação dos melhores planos de negócios sociais, na qual restarão apenas dez concorrentes. Nessa fase, todos terão direito a receber auxílio de mentores. No final, os jurados irão premiar três projetos.

O primeiro colocado terá uma viagem paga para o evento da aceleradora "Ashoka U", que acontece em fevereiro de 2014, nos Estados Unidos, e o segundo e o terceiro finalistas irão conhecer um negócio social na América Latina e no Brasil, respectivamente.

"Os alunos estão cada vez interessados nessa área. Estamos em um momento muito interessante de convergência entre o empreendedorismo tradicional e o empreendedorismo social. À medida que as ideias ficam com mais perfil de negócio do que de ONG, ficamos mais entusiasmados", diz Marcelo Marinho Aidar, 50, coordenador-adjunto da FGV-Cenn.

Além da oportunidade de aperfeiçoar os projetos com base nos feedbacks de avaliadores, mentores e jurados, os participantes serão expostos durante o programa a potenciais investidores.

Para as estudantes de administração pública Maria Flávia Stecca Sartori, 21, e Manuela Lourenço do Amaral, 21, a competição vem de encontro com o desejo que as duas têm de usar o conhecimento acadêmico em um negócio que gere transformação social. "É muito necessário que oportunidades como essa aconteçam para estimular dentro da universidade a opção por outros caminhos", diz Sartori.

Entre os critérios de avaliação que envolvem inovação, impacto social, recursos e competências, Aidar frisa a importância da viabilidade econômica e o potencial de mercado dos negócios.

"Não é só possível fazer o bem e ganhar dinheiro, é também desejável. Porque iniciativas que dependem apenas de doações têm problemas de sustentabilidade financeira a médio e longo prazo. Já os negócios sociais têm maiores chances de se manterem", afirma.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no site www.transformabrasil.


Públicada originalmente por FOLHA DE S. PAULO: http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2013/08/1328550-fgv-lanca-competicao-de-plano-de-negocios-sociais.shtml

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Região norte é a mais empreendedora do país, aponta estudo da EAESP

Pesquisa realizada pelo Centro de Empreendedorismo e de Novos Negócios (GVcenn) da  Escola de Administração de Empresas da FGV em São Paulo (EAESP) nos estados do Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) revela que os moradores da região são os mais empreendedores do país.
A taxa de empreendedorismo da localidade, que possui 16 milhões de habitantes, equivale a 8,5% da população brasileira e é responsável por 5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo o coordenador do Centro de Empreendedorismo e de Novos Negócios da EAESP, Tales Andreassi, a taxa de empreendedores iniciais na região é de 17,9%, ante 15,4% da média brasileira. O especialista afirma que os números do Norte do país revelam que o empreendedorismo regional é estimulado por impulso, não é conduzido por planejamento corporativo e, muitas vezes, é a única possibilidade de sobrevivência.
O levantamento feito pela EAESP destaca que a maioria dos empreendedores iniciais – com empresas até 42 meses de funcionamento – são homens a partir dos 35 anos, com primeiro grau completo. Já entre os consolidados, as maiores taxas são de homens entre 55 e 64 anos, com primeiro grau incompleto e faixa de renda de mais de nove salários.
O estudo aponta ainda que fatores como o recente crescimento econômico regional, a possibilidade de alavancar a renda mensal e a escassez de emprego formal são possíveis razões que explicam as elevadas taxas de empreendedorismo no Norte do Brasil.


Públicada originalmente por FGV notícias: http://fgvnoticias.fgv.br/noticia/regiao-norte-e-mais-empreendedora-do-pais-aponta-estudo-da-eaesp

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

FGVcenn e ICE lançam competição de negócios sociais Transforma Brasil

competição

O Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (GVcenn) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP), em parceria com o Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), realiza a competição de Plano de Negócios Sociais Transforma Brasil – que tem por objetivo a criação e implementação de projetos de negócios sociais que demonstrem potencial de produzir impacto social e/ou ambiental relevantes.
A competição acontece em seis etapas. A primeira, de inscrições, começa hoje e vai até o dia 1 de setembro. Para se inscrever, os interessados (indivíduos ou equipes de até três pessoas) devem entrar no site www.transformabrasil.com.br, preencher os dados cadastrais e inserir as informações relativas à ideia ou projeto do negócio social. As inscrições estão livres de taxa e devem ser feitas em português ou inglês.
As três melhores equipes serão premiadas e todos os finalistas receberão uma bolsa para participar do Fórum de Finanças Sociais e Negócios Sociais, que acontece dos dias 8 a 10 de abril de 2014 na cidade de São Paulo.
A iniciativa conta também com participação da FEA-USP e Insper.

Patrocínio da competição:

Fundação Telefônica, Instituto Quintessa, Avina e Avina Américas

Públicada originalmente por FGV notícias: http://fgvnoticias.fgv.br/noticia/eaesp-realiza-competicao-de-negocios-sociais-transforma-brasil

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Os desafios que um empreendedor iniciante enfrenta ao administrar uma empresa:

Sonho de muitos jovens hoje em dia, administrar uma empresa não é nada fácil. Existem muitos desafios, principalmente para os novos empreendedores. Há muito aprendizado para conciliar com muitas tarefas que aparecem no dia a dia. Além do mais, quem quer administrar uma empresa precisa saber que tudo tem impacto na empresa, direta ou indiretamente. E é preciso se atentar a isso o tempo todo.

Um desses fatores que influem diretamente para quem vai administrar uma empresa, embora não pareça, é o fator global do mercado. "Parece trivial, mas não é. A globalização tem um impacto enorme no desenvolvimento e formação do executivo", diz Edgard Barki, coordenador do Mestrado Profissional em Gestão Internacional da Fundação Getulio Vargas.

Outra habilidade que o empreendedor precisa ter para administrar uma empresa é saber como ser um bom líder. Existe diferença entre líder e chefe e quem quer administrar uma empresa precisa entender isso. Enquanto o chefe apenas dá ordens e escolhe os caminhos, o líder debate com os funcionários as melhores opções e, juntos, decidem qual é a melhor opção para administrar uma empresa ou departamento. Administrar uma empresa irá demandar esse tipo de capacidade do empreendedor, que precisará conviver, dia a dia, com isso. São os desafios de administrar uma empresa que precisam ser vencidos.

Públicada originalmente por FGV-EAESP: http://eaesp.fgvsp.br/post/desafios-para-quem-quer-administrar-uma-empresa?utm_source=redessociais&utm_medium=facebook&utm_campaign=desafios+para+administrar+uma+empresa

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Desenvolvendo as competências de um empreendedor

Ser empreendedor, independente, não ter chefe, tomar as próprias decisões... Estes são os sonhos de muitos jovens e empregados. Mas, antes de sair por aí tentando arrumar um negócio qualquer, é preciso saber que o empreendedor precisa de uma série de capacidades que dão base ao trabalho e são fundamentais para quem quer ter sucesso com a sua empresa.

De acordo com o professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas, Tales Andreassi, existem pelo menos 4 competências que o empreendedor de sucesso precisa ter: "Ele precisa gostar de inovação, ter orientação forte para o crescimento, detectar e buscar oportunidades e saber trabalhar com o risco. Existem outras, como ter capacidade de planejar, mas essa é uma questão técnica e é possível adquirir com o tempo", defende o professor.

Andreassi acredita que o impulso empreendedor é algo que as pessoas podem desenvolver com o tempo. "Se elas frequentarem um ambiente empreendedor, ou que incentive o empreendedorismo, podem desenvolver essas habilidades”, afirma. Ainda assim, algumas pessoas já nascem com o dom de empreender. Isso porque, segundo afirmam os especialistas, ser um empreendedor é muito diferente de ser um empresário.

O empresário possui capacidade de administrar a empresa, cuidar da área comercial e financeira. O empreendedor vai muito além. É uma postura, uma forma de pensar, que busca sempre a inovação, a oportunidade perfeita e ampliar os horizontes. Essa parece ser mais uma habilidade inata do ser humano.

Públicada originalmente por FGV-EAESP: http://eaesp.fgvsp.br/post/desenvolvendo-compet%C3%AAncias-de-um-empreendedor?utm_source=redessociais&utm_medium=facebook&utm_campaign=20/06

quarta-feira, 22 de maio de 2013

(Não existe) receita de sucesso

por Miguel Krigsner* Miguel Krigsner

Durante minha carreira, sempre me perguntaram sobre a "receita do sucesso". Já refleti muito na tentativa de dar uma resposta direta. Hoje entendo que não existe fórmula que deva ser seguida à risca. Pelo menos para mim, a resposta envolve crenças. É preciso trabalhar naquilo que se ama, tomar decisões na hora certa e buscar momentos e experiências que te levarão adiante.

Na adolescência, me apaixonei pelo universo das fragrâncias e da beleza. Em 1975, me formei em Farmácia e Bioquímica. Fiz estágios para me aperfeiçoar na área e pensava sobre que caminho seguir quando decidi ter meu próprio negócio. Realizei esse desejo em 1977, quando abri uma pequena farmácia de manipulação, no Centro de Curitiba, batizada de O Boticário. Dois anos depois inaugurei a segunda loja, no Aeroporto Afonso Pena. Os produtos conquistaram as aeromoças, que passaram a comprar e revender em suas cidades. Era apenas o início do que viria a ser a maior rede de franquias do País, coisa que jamais imaginei.

Quando penso na minha trajetória entendo que sou motivado por meu sonho. Foi esse o motor da minha carreira. Tem uma frase que uso e pode servir como conselho para jovens empreendedores: "Nunca deixe que suas memórias sejam maiores do que seus sonhos". É preciso acordar com vontade de trabalhar, ser feliz no dia-a-dia e ter paixão. Na vida e na carreira, milhares de oportunidades baterão à nossa porta e nos veremos sempre diante de decisões. Por isso, temos que tentar tomar as mais corretas.É preciso ter espírito empreendedor e coragem para assumir riscos e enfrentar dificuldades. Toda a diferença pode estar em abraçar uma oportunidade na hora certa ou dar um passo atrás se necessário. Mesmo que o resultado tenha sido bom, é preciso continuar na busca por aperfeiçoamento e novos desafios.

Nessa inexata e imperfeita "fórmula", não há limites para o sonho, para novas conquistas. Mas é preciso escolher um legado. Como empreendedor, nunca pensei somente nos resultados financeiros, mas também no impacto na comunidade e nas oportunidades para as pessoas compartilharem do crescimento. Tenho grande prazer em, depois de 36 anos, ter criado uma organização que mobilizou e continua mobilizando tantas pessoas.

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* Miguel Krigsner é fundador de O Boticário e presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. Também é fundador e presidente do Conselho Curador da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

obs: Texto originalmente publicado na revista GV Novos Negócios, n.5/2013

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Retrato do empreendedorismo no Brasil feito por aluna da Columbia University e da FGV (MPGI).

Encouraging Entrepreneurship: Brazil’s Bid in Latin America
Lee Catherine Booker

This paper discusses the economic and social development inspired by entrepreneurship in Brazil. In the past thirty years, Brazil has transitioned from an authoritarian military regime to a globalized democracy, growing into the undisputed entrepreneurial capital of Latin America. Economic and social-science studies suggest a correlation between increased entrepreneurial activity and a country’s development. Drawing on academic literature, business articles, and interviews with a range of entrepreneurs in São Paulo, the following article considers the effect of the entrepreneurial phenomenon in Brazil. After describing several of the challenges that remain for startups in the country, the conclusion discusses future implications of entrepreneurship in Brazil and the government’s potential role in removing further obstacles to capitalize on additional development.

04/12/2013

William Hertz became an entrepreneur at thirteen years old because he wanted to help his friends learn how to make money. Since then, the twenty-something Brazilian has co-founded the international network Good People Share, helped the non-governmental organization Sonhar Acordado start a social program called to prepare underprivileged youth for higher education and career development, received his bachelor’s degree, and co-founded the successful advertising consulting firm apis3, which he continues to lead today. Perhaps the most interesting thing about Hertz, though, is that he comes from a community where simply being a young entrepreneur is not interesting: São Paulo, Brazil.

Brazil has the third largest entrepreneurship community in the world, behind only China and the United States. One in four adults is self-employed, and small businesses make up two out of three new jobs in the private sector. Women run almost half the country’s startups, 49 percent, compared to the global average of 37 percent. Within Latin America, Brazil boasts the largest e-commerce market, and the upcoming 2014 World Cup and 2016 Olympics are inspiring additional business activity.

In March 2008, the Economist wrote, “Brazil does not lack go-getters.” The country’s history of peaceful governmental transitions has set the stage for a comfortable pace of development with few external threats, but overcoming the difficulties of starting a business in Brazil does require a certain “go-getter” attitude. Though empirical economic and social-science studies argue that entrepreneurship in a country aides its development, the government of Brazil has yet to create a friendly environment in which startups can truly flourish. Analysis of the benefits and challenges to opening a business in Brazil clearly points to a public-policy recommendation for the country’s government: it is past time for the government to encourage entrepreneurship.

 

From Province to Prominence: Context for Brazil’s Business Environment

Aside from the brief military dictatorship between 1964 and 1985, during which the government severely restricted import and export activity, Brazil has enjoyed global development and trade. Free from the violent revolutions embroiling its Latin American neighbors—even the transition from the authoritarian military regime to a democratically elected government was uniquely pacific—Brazilian businessmen and politicians have reaped the benefits of globalization, and today the country booms with multinational corporations (MNCs) and other internationalized firms.

Empreendedorismo, Portuguese for entrepreneurship, began blossoming in the country only a few years after the end of the military dictatorship. More than forty-seven books published in Portuguese since 1989 include the word for entrepreneur.[i] In the past several years entrepreneurship has become an even more popular path; at the Fundação Getulio Vargas School of Business Administration in São Paulo (FGV), one of the top business schools in Latin America, students increasingly turn down job offers from major banks and consulting firms to start their own businesses.[ii] Spurred on by confidence and a belief in change, many young Brazilians believe that history’s tide has turned toward startups. Yet, despite a globalized environment filled with hopeful young entrepreneurs, Brazil is one of the world’s most difficult countries in which to start a business. The state applies the same regulations and taxes to startups as to any organization, and small businesses struggle to get off the ground as a result. In her doctoral thesis on the institutional environment for entrepreneurs in Brazil, Ana Beatriz Tomás Salles describes Brazil as “still incoherent and inhospitable for entrepreneurs,” since support for startups remains sparse and privately-focused rather than government-sponsored, complaining that “governments still appear as the distributor of the rules of the game and civil society acts as a mere follower.”[iii]

 

Wild Spirits: The Effect of Entrepreneurs on Economic and Social Development

João Marinheiro embodies the joyful hope of the young Brazilian entrepreneur. João, who recently quit a lucrative job with an international consulting firm to pursue his dreams, acts as the curator for São Paulo’s Entrepreneur Week, and firmly believes that entrepreneurship can bring about economic and social development in ways that traditional measures cannot.[iv] This is precisely what Joseph Schumpeter observed in the early 1900s, sparking the first study of entrepreneurship: certain businesses powered by technological change and innovation affected the economy in ways that traditional forces could not, revolutionizing the market by impacting the production and delivery of even established goods and services.[v] Schumpeter also noticed that these businesses succeeded in politically “wild” environments marked by trade freedom and few restrictions, and so he coined the German term unternehmergeist—entrepreneurial spirit—which would come to identify these enterprising businessmen in years to come.[vi]

American economist Harvey Leibenstein built off Schumpeter’s work during the 1960s, studying the effects of entrepreneurship on a country’s social and economic development through indicators such as labor, migration, unemployment, and saving and investment balances.[vii]Leibenstein’s conclusion that particularly innovative entrepreneurs can fill gaps in imperfect markets revolutionized the understanding of entrepreneurship as a social tool.[viii] Work that is more recent shows correlations between entrepreneur activity and GDP growth per capita; a 2005 report that examined thirty-six countries between 1999 and 2003 discovered that entrepreneurship has increasingly positive benefits for relatively rich countries.[ix] In 2011, Wim Naudé of the United Nations University wrote that, in general, entrepreneurship will “contribute to growth and employment creation in advanced, emerging and least developed economies alike.”[x] However, Naudé cautions that entrepreneurship can only spur growth and development when it enjoys the political and legal encouragement of the state.[xi]

The effect of entrepreneurs on development is particularly pertinent to economists and public-policy professionals interested in emerging countries, such as BRIC economies, where the need to “sustain growth through sustainable access to resources, knowledge, markets, and low-carbon industrialization puts a premium on innovative entrepreneurship.”[xii] Young Brazilians are seizing the opportunities to fill that need. After a recent trip to Rio de Janeiro, Kauffman Foundation Senior Fellow Jonathan Ortmans raved in a company letter that “an entrepreneurial mindset is flourishing among Brazilians.”[xiii] The Kauffman Foundation helps produce the Global Entrepreneur Monitor (GEM) reports that dissect the available statistical data about entrepreneurship for ninety-nine different economies.[xiv] Ortmans’ own report found that “small and medium size-enterprises (SMEs) are responsible for 96% of the jobs in Brazil and comprise 98% of all companies in the country,” and that “according to the technical director of the Brazilian Micro-Enterprise and Small Business Support Service ( SEBRAE)…the increase of new companies in Brazil is directly related to Brazilians’ growing entrepreneurial spirit.”[xv]

João Marinheiro agrees. He sees daily the effect of increasing entrepreneurial activity in Brazil, and lights up when he talks about Generation Y (Gen Y), the population of twenty and thirty year olds known for their curiosity, creativity, optimism, passion for meaningful work, and ability to find solutions outside the box. João credits Gen Y Brazilians for the country’s startup boom. “The young masses are constantly thinking, what does Brazil need?” he says. “What is it lacking? How can we fix it? The changes they want to make are for the better.”[xvi]

Marinheiro’s predecessor at São Paulo’s Entrepreneur Week, Bárbara Teles, focuses on the political effects of entrepreneurship in Brazil, highlighting the adjustment in the way the government now looks at businesses and businessmen. Brazilian politicians today face pressures to reexamine taxes, import regulations, and business infrastructure. Marinheiro is cautiously hopeful about these measures, but believes the entrepreneurial phenomenon in Brazil is already transforming the country. When questioned about GDP growth and economic change he started to quote statistics, but then just smiled and said, “People are starting companies to create a positive impact. They are sharing knowledge and their idealism is a shared idealism—they want everyone to grow and prosper together. This is good for Brazil.”[xvii]

 

Confidence, Courage, and Caring: Entrepreneurial Drivers of Generation Y

Entrepreneurs from Gen Y certainly approach business differently from previous generations. More than thirty percent of Brazilian entrepreneurs are between eighteen and thirty-five, and Gen Y is responsible for 52 percent of Brazilian startups; these young tycoons question everything and “don’t accept the current reality.”[xviii] The Huffington Post describes today’s entrepreneur as “the person to follow . . . adaptable, flexible, reacts to shifts in the business climate with ease, and adopts change as easily as blinking.”[xix]

Young Brazilians possess another important characteristic in the startup world: an abundance of confidence, stemming in part from their identification with famous Brazilian entrepreneurs.[xx] Since the military dictatorship precluded entrepreneurial activity until the mid-1980s, many of the founders of the most successful and recognizable startups in Brazil are still prominent figures in the media and in their local communities.[xxi] The heroes in Brazil are self-made men like Eike Batista, Jorge Paulo Lemann, and Silvio Santos, who built their wealth from extremely modest beginnings. Former president Luiz Inácio Lula da Silva rose through the political ranks without even a high school degree, yet became one of Brazil’s most popular presidents through a combination of sweat, charm, and impressive results.[xxii] Lemann, Lula, and others are “proof that wealth can be achieved through hard work and persistence,” and like their role models, young Brazilians are jumping into the risky startup market with dreams of social revolution and economic growth.[xxiii]

When Harvey Leibenstein postulated that the psychological returns from beginning one’s own business might not outweigh the benefits of working for established businesses, he clearly did not know any Gen Y Brazilians.[xxiv] Less driven by money and job security, they pursue work for the pleasure or passion for the cause.[xxv] Many young entrepreneurs focus their efforts on the multitudes of Brazilians still living below the poverty line, “exploring market-based solutions to poverty challenges, including access to affordable housing, health care services, and information technology.”[xxvi] Entrepreneurs in Brazil are increasingly investing in “Class D,” the 39 percent of the population characterized by a new middle class emerging in the city slums.[xxvii] Class D members usually work as service providers, such as fulltime housekeepers or live-in nannies, in the major cities and have begun to desire commodities that are more modern. As they grow out of extreme poverty, they form a class that entrepreneurs target with socially beneficial programs, such as those that promote technological access, convenient shopping malls for basic needs, educational initiatives, and even travel agencies.[xxviii]

William Hertz laughs at the idea of starting a business to make money. He says he now works three times as hard to earn much less, but that “it’s just a good feeling. I feel like there is something wrong with my market…I want there to be other options. I’m happy to be part of a movement that can be good for Brazil.”[xxix]

 

Startup Support: Funding and Resources for Entrepreneurs in Brazil

Socially oriented startups in Brazil frequently rely upon crowdfunding, a practice that has flourished since its arrival in Brazil four years ago with the website Vakinha.[xxx] Crowdsourcing websites allow individuals to post proposals requesting backing for anything from startups to plastic surgery; you can fund whatever you can sell to a web investor.[xxxi] Crowdfunding has proved helpful for many young entrepreneurs, especially those whose business ideas revolve around internet-based or socially-motivated projects.[xxxii] Brazilian entrepreneurs have also begun to try crowdsourcing by employing website platforms to find professionals to aid in project development.[xxxiii] Entrepreneurial at heart, “both crowdfunding and crowdsourcing stimulate creativity as the person gets to perform a professional job without necessarily being a professional. [They value] talent, innovation and experience more than educational degrees.”[xxxiv]

Brazilians increasingly use online resources to help build businesses, finding that doing so reduces business transaction expenses and bureaucratic obstacles.[xxxv] Before he turned to the web, Brazilian entrepreneur Fabio Seixas had three businesses fail because of the difficulties of accessing venture capital or receiving bank loans.[xxxvi] His fourth business, selling t-shirts online, has been extremely successful, which he ascribes to the relative ease and low sunk costs of a web-based business.[xxxvii] Internet businesses are particularly successful in Brazil because Brazilians spend a remarkable amount of time online; even the poorest members of society, including the homeless and unemployed, log in at Telecentros, free city-council run internet centers where anyone can browse the web for jobs or housing alternatives.[xxxviii]

In addition to online resources and funding opportunities, entrepreneurs can seek out the growing number of private and non-profit organizations that support and encourage startups. Endeavor, a private non-profit organization, launched in Brazil in 2000. It introduces entrepreneurs to business leaders who provide mentorship, networks, strategic advice, and inspiration.[xxxix] The organization has been widely influential and boasts on its website that “before Endeavor the word entrepreneurship was not in the dictionary in Portuguese.”[xl]

Institutions such as the aforementioned SEBRAE also provide options for entrepreneurs. The Brazilian government launched SEBRAE in 1972 to assist small business development in the country, which it does by offering services and classes.[xli] Brazil Business, an online journal that explains the complexities of business in Brazil to English speakers, writes that SEBRAE “intends to facilitate the market entry for small companies and make it easier for them to obtain credit, reducing bureaucracy and tax burden through partnerships with the government and financial institutions.”[xlii]SEBRAE is in every state, not just the major cities, and is available to individuals, companies, employers, and students.[xliii] The organization has a solid reputation as a reliable resource for startups, but lacks both the private funding of firms like Endeavor and the full authority of the government.

The government has made some strides in public policy, but as Professor Tales Andreassi of FGV points out, those strides are not enough.[xliv]Andreassi, who coordinates FGV’s Center for Entrepreneurship and New Business and is one of the primary researchers and writers of Brazil’s Global Entrepreneurship Monitor (GEM) report, credits the Lula administration for two initiatives that support startups: the Microempreendedor—Small Entrepreneur—which allows for small firms to be formal contractors instead of working illegally under the table; and the Simples Nacional—Simple National—a 2007 unified tax collection initiative for entrepreneurs and small business owners.[xlv] Businesses maintaining monthly revenues of under R$60,000 are eligible for the Simples Nacional, which significantly reduces tax rates and helps diminish filing time.[xlvi]

Additionally, the government created and runs the Brazilian Innovation Agency (FINEP), which sponsors such programs as the Primeira Empresa Inovadora (PRIME)—Top Innovative Company—an initiative to award financial aid to particularly innovative new businesses.[xlvii] Furthermore, in January 2012 the government began a program of limited liability for individual business owners, known as the Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)—Limited Responsibility Individual Business.[xlviii] Historically, limited liability companies in Brazil have required at least two founders or owners, which encouraged many small startups to exist informally or illegally—or for ghost partners to sign on. Though it has always been possible to start a business as an individual entrepreneur, in such an organization, the individual maintains no autonomy or personal protection against his business. With the advent of EIRELI, a single individual can open a limited liability corporation, no matter how small the business. EIRELI businesses are also eligible for the Simples Nacional taxation.[xlix]

 

Losing to Lebanon: Common Challenges of Entrepreneurship in Brazil

In spite of the government’s recent efforts, Brazil’s Ease of Doing Business rank is 130 in the World Bank’s “Doing Business 2013” report, down two places from 2012.[l] This puts the country far behind two world leaders in entrepreneurship, the United States, in fourth place, and China, in ninety-first place; it also puts Brazil behind Argentina, Ethiopia, and Lebanon.[li]

Common challenges to Brazilian startups include scarcity of investors, legal and financial difficulty of hiring and firing employees, and obscenely high taxes. William Hertz says that part of the investment issue is that many young business owners fail to understand the difference between bank loans and private investments. Investors are not like banks, and “investors aren’t like your parents. They expect to get their money back.”[lii]When young entrepreneurs in Brazil go belly-up with no returns for investors, private investing opportunities dry up. Many successful entrepreneurs lobby for the government to invest additional funds, but so far, none has struck gold.[liii]

Brazilian labor laws exist to protect employees in large corporations, but they give startup owners little wiggle room when it comes to overtime or lawsuits, making hiring processes particularly problematic. Finding talent can be equally burdensome, especially since some of the more pragmatic Brazilians interested in entrepreneurship head to Silicon Valley to pursue their dreams with fewer obstacles.[liv] Hiring a new employee often costs at least as much in taxes as it does in wages.[lv] Of course, the tax system is the best-known challenge to opening a business in Brazil: it seems that the government taxes every aspect of startup activity. Andreassi complains that the system “penalizes entrepreneurs; even to become part ofSimples Nacional you have to meet a lot of requirements.”[lvi]

The odds are stacked. The International Finance Corporation’s “Doing Business in Brazil” report shows that opening a business in Brazil may take up to 152 days, will require an estimated 2,600 hours of tax accounting per year, and will require the firm to pay as much as 208 percent of gross profit in taxes.[lvii] Yet despite the taxes, bureaucracy, hiring difficulties, and investment scarcities, young Brazilians continue to open businesses.[lviii] As a 2008 article in the Economist put it, “Harder to explain than why Brazil’s entrepreneurs are as they are is why they exist at all.”[lix]

Gen Y advocates cheer proudly for Brazilians’ passionate entrepreneurial endeavors to effect meaningful social change, but Hertz wonders if the Gen Y fervor is a positive development. Hertz sees a lot of hype and only a little effort in his fellow entrepreneurs. The confidence that Marinheiro praises is undeserved in Hertz’s eyes. Though he believes in startups and opportunities, he worries that the Gen Y mentality produces “a bunch of people with no experience at all, with no idea of self-critics.”  He said “this is creating a monster…I see all these startup guys say, you know, I will be the next big thing. But look, you aren’t even working. You’re talking to the media, you’re saying you have an idea or an investment, but you have to work. You need more than a nice story to tell. You have to put in the effort.”[lx]

 

To the Olympics and Beyond: Time to Encourage Entrepreneurs

If the entrepreneurs should heed Hertz’s advice to put in more effort, the Brazilian government should take it up as a mantra. As emphasized by Professor Tales Andreassi, for Brazil to become a friendly environment to entrepreneurs, the government must enact significant additional public policy measures.[lxi] Andreassi hopes the future will see the current wave of entrepreneurship benefit Brazil’s innovation and technological advances, but he cautions that this is impossible without investment in education and people.[lxii] “Make sure people can work where they really want, rather than being forced to work somewhere they don’t want in order to survive,” he says; “when this happens Brazil will really improve.”[lxiii] He highlights problems in education, corruption, and infrastructure, and notes the importance of continued social involvement.[lxiv]

The “GEM Brazil 2011 Report,” authored in part by Andreassi, proscribes an overwhelmingly long list of recommendations for government action.[lxv] Undeterred, Brazilian entrepreneurs believe their government is willing to attack the necessary course of action. In a recent issue ofForbes Magazine, well-loved President Dilma Rousseff was named Brazil’s Entrepreneur-in-Chief.[lxvi] Rousseff plans to expand upon Lula’s initiatives to incentivize entrepreneurs, heading up policies to lower interest rates, invest further in infrastructure, and cut taxes for targeted portions of the population, which she calls “pro-growth bonuses.”[lxvii] Rousseff has become a champion for the aspiring Brazilian entrepreneur.[lxviii] Entrepreneurial tycoon Eike Batista fondly told Forbes that he attributes “substantive reforms” to the current president, saying, “Dilma is building a fertile environment for investors.”[lxix]

Young entrepreneur William Hertz also looks to the government to make changes, especially with taxes and labor legislation, and his “hope is that entrepreneurs will be good for Brazil. Not because of the economy, but to make conditions better for Brazil.”[lxx] He acknowledges that success is hard to come by and that many startups fail, but he still believes “the biggest thing this movement can do is bring attention for better conditions for…business in Brazil,” so that the country’s new businesses become competitive worldwide, not just nationally.[lxxi] After all, he asks, “Do you want to be the best in your neighborhood or the best in the Olympic Games?”[lxxii]

With 2016 around the corner, the whole world is watching to see what Brazil will do. In 2013, Brazil has managed to become the third-largest entrepreneurial community despite being one of the most difficult countries in which to begin a business. Imagine the level of innovation that could result with government encouragement.

 

Author’s Biography

Lee Catherine Booker is a recipient of the Lemann Fellowship, established by Brazilian entrepreneur Jorge Paulo Lemann to encourage study and research in Brazil. She lives in São Paulo, where she is finishing the second year of a dual-degree program between SIPA and the Fundação Getulio Vargas School of Business Administration.

Fonte original: http://jia.sipa.columbia.edu/encouraging-entrepreneurship

sexta-feira, 19 de abril de 2013

ATENÇÃO! Terminam domingo as inscrições para o Prêmio Empreendedor Social e Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro 2013

Candidatos podem se inscrever até 21 de abril somente pelo site das premiações. Nesta edição, haverá Menção Honrosa para iniciativas ligadas ao Ano Internacional de Cooperação pela Água das Nações Unidas.  

Seguem até 21 de abril (um domingo) as inscrições para a 9ª edição do Prêmio Empreendedor Social, realizado pela Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab — correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos —, e para a 5ª edição do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro.

As premiações revelam líderes de projetos socioambientais de todo o país à frente de iniciativas inovadoras para benefício direto de pessoas em situação de risco social e/ou ambiental, sejam eles consolidados ou em início de carreira. No site folha.com.br/empreendedorsocial, encontram-se formulário de inscrição, regulamentos e informações úteis.

Empreendedor Social

Essa premiação é reconhecida como principal concurso de empreendedorismo socioambiental da América Latina, porque chancela e dá visibilidade a mentores de cooperativas, negócios sociais e organizações da sociedade civil. O candidato deve atuar há pelo menos três anos em iniciativas inovadoras, sustentáveis, com impacto social comprovado e potencial de influência em políticas públicas.

Respeitados esses critérios, é preciso ter mais de 18 anos e trabalhar com foco em diversas áreas, como agricultura, meio ambiente, cultura, desenvolvimento de negócios, educação e saúde, entre outras.

Em 2013, devido a uma mudança nas regras, não apenas um, mas três finalistas poderão ter acesso aos fóruns econômicos regionais e mundial, a serviços jurídicos internacionais e a bolsas de estudos em instituições como Harvard e Stanford, nos Estados Unidos, e Insead, na França (veja abaixo a listagem das várias premiações).

Empreendedor Social de Futuro

Para incentivar talentos emergentes e ideias recém-lançadas, o Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro foi criado em 2009 e é promovido exclusivamente pelo jornal. Sua finalidade é alavancar as iniciativas de jovens empreendedores na fase mais crítica de qualquer organização: o período de um a três anos.

As condições para se inscrever no Empreendedor Social de Futuro são: ter de 18 a 35 anos; desenvolver, há no mínimo um ano e no máximo três anos, propostas inovadoras como a criação de um produto, serviço ou aplicação de tecnologias sociais (veja abaixo a listagem das várias premiações), que precisem de visibilidade e capacitação para aumentar seu impacto social.

Menção Honrosa

Os finalistas das duas premiações terão como oportunidade extra em 2013 candidatar-se à categoria Menção Honrosa caso desenvolvam iniciativas ligadas à temática e aos objetivos globais de 2013, eleito o Ano Internacional de Cooperação pela Água pelas Nações Unidas. Finalistas dos prêmios de anos anteriores integrantes da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais também poderão pleitear o reconhecimento.

O escolhido receberá do Instituto Humanitare capacitação, planejamento, treinamento e suporte na busca de recursos para potencializar seu projeto, incluindo uma visita à sede da organização, em Nova York (EUA), oportunidade em que terá acesso a informações para apoio técnico.

A Menção Honrosa tem parceria com o Instituto Humanitare (organização que aproxima mídia, academia, organizações empresariais e sociedade civil da Organização das Nações Unidas), o qual formará um comitê de seleção técnica para avaliar o projeto mais alinhado à proposta.

CALENDÁRIO 2013 DOS PRÊMIOS:

  • Até 21 de abril: regulamento e formulário de inscrição preenchido somente pelo site folha.com.br/empreendedorsocial
  • Até 9 de maio: selecionados para a segunda fase
  • Até 29 de maio: envio de documentos da segunda fase
  • Até 20 de junho: selecionados para a terceira fase
  • 8 de julho: início das avaliações in loco
  • 8 de setembro: fim das avaliações e definição dos finalistas
  • Até 30 de setembro: envio de relatórios para o júri
  • Outubro: publicação de reportagens com finalistas e júri; votação pelo público em geral para a categoria Escolha do Leitor no site dos prêmios
  • Novembro: integração à Rede Folha de Empreendedores Socioambientais; cerimônia de premiação; publicação do caderno especial Empreendedor Social na Folha de S.Paulo

INFORMAÇÕES E DÚVIDAS: empreendedorsocial@grupofolha.com.br

SITE PARA INSCRIÇÕES: folha.com.br/empreendedorsocial

ASSESSORIA DE IMPRENSA:

P&B Comunicação - Rivka Lopes - empreendedorsocial@uol.com.br Tel.: (11) 9 6291-1985

PREMIAÇÕES

Vencedor do Empreendedor Social

· Auditoria financeira

· Assessoria jurídica

· Participação no Fórum Econômico Mundial da América Latina, com despesas de transporte e hospedagem pagas pela Fundação Schwab

· Acesso aos fóruns econômicos regionais e mundial, a serviços jurídicos internacionais e a bolsas de estudo em instituições como Harvard e Stanford, nos Estados Unidos, e Insead, na França, desde que aprovado pelo Conselho da Fundação Schwab (benefício que será estendido a outros dois finalistas mais bem avaliados)

Vencedor do Empreendedor Social de Futuro

· Curso de gestão para negócios socioambientais da Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais, com passagem e hospedagem subsidiadas

· Mentoria em aceleração de comunicação com o jornalista Gilberto Dimenstein

· Assessoria jurídica especializada em Terceiro Setor

· Treinamento individualizado em gestão financeira, operacional e/ou estratégica

· Formação para desenvolvimento de negócios com impacto social

Finalistas dos dois prêmios

· Perfis publicados em caderno especial da Folha de S.Paulo

· Assessoria de imprensa

· Videodocumentário de 5 minutos

· 25 fotos jornalísticas em HD do empreendedor e da organização

· Bolsas de estudo para cursos, congressos e seminários

· Networking com 35 parceiros, 57 integrantes da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais e 256 da Rede Schwab de Empreendedores Sociais

· Relatório técnico da avaliação

Sobre a Folha de S.Paulo: jornal mais influente do Brasil, com mais de 1,6 milhão de leitores nas classes A e B na Grande São Paulo e no interior* e circulação média semanal de mais de 297 mil exemplares**, a Folha de S.Paulo tem como objetivo principal, nos prêmios Empreendedor Social e Empreendedor Social de Futuro, dar visibilidade ao empreendedorismo social, que visa à construção de uma sociedade sustentável e mais justa. Foi escolhida pela Fundação Schwab em 2005 para exercer, com exclusividade, o papel de realizadora do Prêmio Empreendedor Social no Brasil, país que acumula recordes de inscrição ano após ano.

Fundada em 1921, a Folha de S.Paulo completou no ano passado 92 anos de vida. Seu crescimento foi calcado nos princípios editoriais do Projeto Folha: pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência. Organizado em cadernos temáticos diários e suplementos, o jornal tem circulação nacional. Foi o primeiro veículo de comunicação do Brasil a adotar a figura do ombudsman e a oferecer conteúdo on-line a seus leitores.

*Estudos Marplan EGM – Mercados Grande São Paulo e interior - janeiro a dezembro de 2012 – Base 10+ anos

**IVC Dezembro/2012 - circulação paga - Folha de S.Paulo: 297.650

Website: folha.com.br/folha/conheca

Sobre a Fundação Schwab: é uma organização independente e neutra, sem fins lucrativos, criada em 1998 por Klaus Schwab, mentor do Fórum Econômico Mundial, e sua mulher, Hilde. Seu propósito é promover o empreendedorismo social como elemento de estímulo para a inovação e o progresso na sociedade. Presente em todos os continentes, a entidade já selecionou para a sua rede 256 líderes sociais de 61 países. Entre eles, 17 são brasileiros, nove eleitos em parceria com a Folha de S.Paulo. Sediada em Genebra, a fundação é supervisionada legalmente pelo governo federal da Suíça.

Website: schwabfoundseoy.org/brasil

LINKS ÚTEIS:

Site, regulamento e formulário de inscrição: folha.com.br/empreendedorsocial Siga os prêmios no Twitter: twitter.com/premioempsocial

Acompanhe os prêmios no Facebook: facebook.com/pages/Premio-Empreendedor-Social/322851266066

Informações e dúvidas: empreendedorsocial@grupofolha.com.br

quarta-feira, 17 de abril de 2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

Breve histórico da Educação Empreendedora no Brasil

Confira a apresentação feita por Rene José Rodrigues Fernandes sobre histórico do ensino de empreendedorismo no Brasil, com foco para algumas iniciativas da FGV e atores em São Paulo.

 

Visualize a apresentação –> http://prezi.com/1dxjrdofyk9u/breve-historico-da-educacao-empreendedora-no-brasil/?utm_source=twitter&utm_medium=landing_share 

 

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terça-feira, 26 de março de 2013

Sem perder o foco

Você já deve ter ouvido uma história semelhante: o empreendedor começa um negócio, digamos, um espaço para festas infantis. Ele aproveita e monta um buffet de alimentação para atender às suas festas e a de outros interessados. Como ele precisa de pessoas especializadas em recreação infantil, resolve abrir uma empresa para treinar essas pessoas, oferecendo esses serviços também a terceiros. E por que não montar um estacionamento na porta da espaço? Assim, em vez de um, ele acaba gerenciando quatro negócios -e em pouco tempo todos terminam fechando.

Em suas atividades cotidianas, todo bom empreendedor pode vislumbrar uma série de oportunidades para fornecimento de produtos e serviços, seja para sua própria empresa ou para o negócio de outros.

No entanto, ir ao encontro dessas oportunidades pode ser um erro fatal, pois ao fazer isso o empreendedor perde o foco e pode desviar sua atenção de seu negócio principal.

Gerenciar um negócio é extremamente difícil e demandante; imagine vários negócios distintos, que exigem "expertises" e capacidades diferentes. Deixe isso para grandes empresas, que têm dinheiro e condições para se integrarem verticalmente.

Uma dica para o empreendedor é segurar a tentação e manter o foco no seu negócio. As oportunidades paralelas podem ser exploradas por meio de parcerias com outras empresas, que além de serem especializadas em tais atividades, podem funcionar como fonte para a indicação de novos clientes.

DivulgaçãoTales Andreassi é mestre pela Universidade de Sussex e doutor em administração pela USP. É professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-SP, onde ensina empreendedorismo e inovação. Escreve aos domingos, a cada duas semanas, no caderno 'Negócios, Empregos e Carreiras'.

 

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/talesandreassi/1243360-sem-perder-o-foco.shtml

Públicada originalmente 10 de Março 2013 - 03h00

quinta-feira, 21 de março de 2013

Jovens empreendedores são almejados por empresas

A relação entre jovens e o mercado de trabalho mudou muito nos últimos anos, e os novos profissionais estão cada vez mais empreendedores. Como o caso do estudante de Administração Thomas da Luz, 23 anos, que cursa o último ano na FGV-EAESP. Na adolescência, ele fez intercâmbio para África do Sul e República Tcheca. Na faculdade, dividia suas atenções entre os estudos, outros empreendedores de Administração de uma empresa júnior, monitoria da turma de Administração e elaboração de um plano de negócios para uma cooperativa de catadores de lixo, sempre rodeado de alunos de administração com perfis empreendedores. Mesmo com tudo isso em mente e seguindo um perfil e visão de empreendedores, o aluno ainda sonhava em abrir a própria empresa para aproveitar oportunidades que a Copa do Mundo e as Olimpíadas vão oferecer aos empreendedores.

Os alunos do curso de Administração da FGV-EAESP são empreendedores natos, por isso, a maioria desses empreendedores não pensa em construir carreira corporativa, mas sim colocar em prática o que aprenderam nas aulas de Administração. Era o caso de Thomas da Luz, mas até que um dia de junho de 2012, ele foi abordado na saída da aula de Administração por outro jovem que perguntou o que faria ele trabalhar numa grande empresa. Ele disse que gostaria de poder usar os conceitos empreendedores que ele tinha, criando e cuidando da administração de novos produtos e serviços, em uma área para empreendedores. Depois de uma hora de conversa, o pesquisador revelou que era um recrutador da Pepsico que iria oferecer uma vaga de estágio nesta área desejada. Thomas topou e começou a desenvolver, ainda mais, seus aspectos empreendedores.

Thomas da Luz é apenas um caso de alunos empreendedores que se torna mais comum na nova relação entre jovens e o mercado de trabalho, jovens estes que querem ser empreendedores e estudam Administração para poder abrir o próprio negócio. Pesquisas indicam que seis a cada dez jovens querem ser empreendedores, e é justamente esse perfil de empreendedores que as empresas buscam cada vez mais, principalmente nos alunos de Administração. Resta saber como fazer esses profissionais abandonaram o sonho de serem empreendedores para assumir um cargo de administração dentro de uma empresa. Estratégias como essa utilizada pela Pepsico se tornam mais comuns para conseguir perfis empreendedores.

As empresas mais abertas a esse tipo de relação e a deixar os funcionários cuidarem de seus próprios projetos empreendedores são as que obtém mais sucesso em trazer esse tipo de profissional. Talvez esse seja o futuro da administração e seleção de novos profissionais e empreendedores.

 

FONTE:http://vestibularesgv.blogspot.com.br/2013/03/jovens-empreendedores-sao-almejados-por.html?utm_source=redessociais&utm_medium=facebook&utm_campaign=jovens-empreendedores-mercado-de-trabalho

Públicada originalmente por FGV- EAESP, dia 18 de Março de 2013 às 10h59.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Abertas inscrições para Prêmio Empreendedor Social e Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro 2013

Empreed. Social

Estão abertas até 8 de abril as inscrições para a 9ª edição do Prêmio Empreendedor Social, realizado pela Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab — correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos —, e para a 5ª edição do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro.

As premiações revelam líderes de projetos socioambientais de todo o país à frente de iniciativas inovadoras para benefício direto de pessoas em situação de risco social e/ou ambiental, sejam eles consolidados ou em início de carreira. Nesse ano, trazem duas novidades:

• categoria Menção Honrosa, na qual serão premiadas iniciativas ligadas ao Ano Internacional de Cooperação pela Água das Nações Unidas;

• extensão dos benefícios oferecidos pela Fundação Schwab aos três finalistas mais bem avaliados e aprovados pelo seu Conselho (nos anos anteriores, apenas um era selecionado).

No site http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/ , encontram-se formulário de inscrição, regulamentos e informações úteis.

terça-feira, 12 de março de 2013

Jovens contam como é empreender na faculdade

Estrutura da instituição ajuda a dar o primeiro passo, mas é preciso aprender a driblar a falta de tempo e de experiência

Por Karin Salomão

   Divulgação
Yuri, da Safira Digital, virava a noite trabalhando

Um milhão e meio de jovens brasileiros que estão na faixa de 16 a 24 anos já são donos de seus próprios negócios, aponta uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Data Popular. Muitos deles começam a empreender quando ainda estão na faculdade, onde podem contar com a ajuda de incubadoras, empresas juniores e centros de empreendedorismo. Isso ajuda a dar o primeiro impulso, mas depois é preciso aprender a superar obstáculos como a falta de tempo e de experiência, contam os jovens empreendedores.

A Hasaan Engenharia, por exemplo, nasceu dentro da universidade UniCEUB, de Brasília. Ao perceber que um laboratório bem equipado passava a maior parte do tempo ocioso, Vinícius Domingues, 22 anos, e seu sócio, Leonardo Neiva, 25, abriram lá uma empresa de controle de material e de solo para construções civis e estradas. Os professores apoiaram o projeto – tanto que um deles virou sócio da dupla. Durante o ano em que a companhia ficou na incubadora da universidade, os dois se prepararam para bancar a empresa por seis meses.

   Divulgação 
Erick (de preto) e José Augusto na sede da Cidade Viva, empresa que troca boas ações por descontos

Alunos do último ano de administração da Fundação Getulio Vargas, Erick Coser e José Augusto Aragão, ambos com 21 anos, também aproveitaram o conhecimento da faculdade para fundar a empresa Cidade Viva, que troca ações de cidadania por descontos em produtos e serviços. Para eles, os ciclos de palestras, os professores e a empresa júnior foram importantes para formatar a ideia de negócio. “A faculdade ensina a planejar muito bem, mas não ensina o que fazer quando dá errado”, pondera Aragão.

Jornada dupla
Mas a vida de estudante empreendedor não é fácil. Yuri Villas Boas, 24 anos, usou o primeiro salário do estágio para abrir a Safira Digital, uma agência de marketing digital, com o amigo Thiago Soares, 27 anos, em 2008. Ele tinha acabado de começar a graduação em Design Gráfico do Instituto Infnet e, nos primeiros seis meses, fez trabalhos como free-lancer para pagar contas como o aluguel da sala, energia elétrica, telefone, internet e o funcionário da empresa – que algumas vezes era um colega da faculdade.

   Divulgação  
Leonardo (esquerda) e Vinícius no laboratório da faculdade, onde abriram sua empresa

Ele conta que teve de tirar dinheiro do bolso e vivia sem salário. Aos 19 anos, chegou a ter sérios problemas de saúde por conta do trabalho e do estresse. Para entregar projetos aos clientes o mais rápido possível – e receber logo –, Villas Boas virava a noite trabalhando. Por isso, perdeu muito conteúdo da faculdade, que era de manhã.
Para evitar essa montanha-russa nas finanças de sua startup de soluções de gestão em nuvem, a Beta Labs, Felipe Cataldi, 23 anos, e Luan Gabellini, 23, se prepararam bem. A empresa já nasceu com um cliente, e eles continuaram em seus estágios até contarem com quatro ou cinco clientes. Mesmo assim, não foi fácil: durante algum tempo, os dois tiveram trabalho para conciliar o negócio nascente com o estágio, o trabalho de conclusão de curso, as aulas e, claro, as namoradas.

Motivação para empreender
Os jovens empresários contam que a pouca idade e a falta de experiência no mercado afastaram alguns clientes. Um exemplo marcante para Villas Boas foi quando estava quase fechando um projeto com uma empresa de caminhões de mineração. Na hora de assinar o contrato, eles fizeram a fatídica pergunta: “quantos anos você tem?”. “Nunca voltaram a ligar”, diz Villas Boas.

   Divulgação 
Sócios da Beta Labs tocaram, ao mesmo tempo, faculdade, TCC, estágio e uma empresa nova

O que os motiva a enfrentar essas dificuldades? Para Coser, da Cidade Viva, é a crença de que, com sua empresa, ele pode ter um papel relevante na sociedade. “Sempre quis empreender e agregar valor da forma que eu acredito, com os meus valores”, concorda Cataldi, da Beta Labs.

Eles contam que muitos colegas de faculdade os procuram com dúvidas sobre o sonho de abrir o negócio. “Ajudo de coração”, diz Domingues, da Hasaan Engenharia. “Mas de vez em quando bate o desespero por não seguir o caminho de fazer mestrado, doutorado e ter um bom emprego.”

FONTE:http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI333006-17180,00-JOVENS+CONTAM+COMO+E+EMPREENDER+NA+FACULDADE.html

Públicada originalmente por Revista PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS, dia 11/03/2013.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Empresa fundada por professor da FGV-EAESP vence competição de Startups na Campus Party 2013

A competição de Startups da Campus Party é um momento à parte no evento, no qual boas ideias surgem e ganham forma. Foi o caso do vencedor da competição, o Meia Bandeirada, um aplicativo criado para Android e iOS, feito e pensado em quem tem problemas de locomoção. Na cidade de São Paulo, os gastos com um automóvel próprio podem ser altos, além do problema do trânsito caótico, ao passo que depender detransporte público nem sempre é uma opção viável, pela deficiência do sistema. Por isso, muitas empresas têm optado cada vez mais por pagar corridas de táxi para seus funcionários, nas quais eles dispõe do direito de usar os corredores de ônibus para agilizar as corridas.

Pensando nisso que o Meia Bandeirada foi criado. Com um sistema inteligente de cruzamento de informações, através do aplicativo, o usuário solicita um táxi e o aplicativo fará um rastreio de outros usuários que pediram táxi e possuem destinos próximos ou iguais. Com isso, os usuários poderão economizar de 40% a 60% em suas corridas, dividindo suas corridas com outros usuários.

O sistema foi desenvolvido por uma equipe especializada e promete que só cruzarão caminhos que tenham um mínimo de 30% de economia para os usuários. Um dos sócios do aplicativo é o professor de Estatística e Geomarketing da FGV-EAESP e especialista em Estatística Espacial, Eduardo

FONTE: http://fgv-eaesp.blogspot.com.br/2013/02/empresa-fundada-por-professor-da-fgv.html

Públicada originalmente por FGV- EAESP, dia 25 de Fevereiro de 2013 às 11h37.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

EcoSurface, da UFMG, vence competição internacional de empreendedorismo da FGV

latin Moot

O Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (FGVcenn) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) encerrou nesta sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013, o Latin Moot Corp 2012, um dos principais eventos internacionais de empreendedorismo de negócios das Américas.

A grande vencedora foi equipe EcoSurface, composta por estudantes de graduação e pós-graduação da UFMG. O projeto elaborado pela equipe consiste no uso de garrafas PET na estruturação de um sistema de recobrimento de peças industriais de metal. A tecnologia evita que o maquinário sofra corrosão. O projeto também ajuda na solução ao problema de descarte de garrafas PET, sendo ambientalmente correto. O time será indicado para participar de uma final global nos EUA, em Austin, no Texas, com os finalistas de outras partes do mundo, no Venture Labs Investment Competition, a maior competição do gênero internacionalmente e concorrendo a US$ 100. Esta competição acontece em Maio de 2013.

O segundo lugar é do time Smart Agriculture Analytics (SAA), da Tsinghua University, na China. A SAA visa ser uma fornecedora de inteligência de mercado dedicado ao mercado chinês de agricultura, se concentrando nas necessidades de tecnologia e questões de sustentabilidade.

O terceiro lugar é da equipe Optimizing, da UFES e UFMG, com uma tecnologia na área de eficiência energética. O produto da equipe consiste na instalação de dispositivo nas residências que mede o consumo energético de cada eletrodoméstico, visando a economia de energia.

Nas palavras do diretor da competição, Rene Jose Rodrigues Fernandes, “Latin Moot Corp® é uma competição de nível internacional, que visa promover o espírito empreendedor e o fomento de novos negócios com caráter inovador entre jovens estudantes. O objetivo principal do programa é gerar novas empresas oriundas da academia, mas também estimular os alunos a adquirir e aplicar conhecimentos para o desenvolvimento de um plano de negócios real, mostrando que empreender pode ser um importante caminho de sucesso”.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O glamour ou clamor empreendedor

Por Ana Fontes

Alguns empreendedores são quase pop stars de tanto que fazem palestras e são convidados para eventos e entrevistas.

Muitos ainda não tem resultados concretos (retorno financeiro , clientes ) mas mesmo assim estão surfando a onda do empreendedorismo. Ser empreendedor virou sinônimo de gente nova e inovadora, como se uma fosse consequência da outra.

Será que todos empreendedores são assim ? Meninos bem formados e bem nascidos  que criam negócios inovadores e conquistam anjos investidores ou fundos de investimento ?

As pesquisas dizem que não, as histórias de empreendedores que encontro nesta minha jornada de 5 anos também dizem que não.  Este perfil não é a maioria. E por favor, nenhuma intenção nem apologia a este ou aquele perfil, somente uma constatação.

Reconheço que hoje temos mais apoio aos empreendedores, mas ainda acho que este apoio não chega a maioria. Tem muita fala , muita motivação e pouca ação de verdade. Motivar o empreendedor ajuda? É claro  que ajuda.

Mas não há motivação que resista muito tempo, a falta de linhas de crédito de fácil acesso e com juros decentes, a impostos tão altos na folha de pagamento, a dificuldade em reter mão de obra, falta de acesso a conhecimento de qualidade, entre outras dificuldades.

Pessimismo? De jeito nenhum . Empreendedor por natureza é automotivado, porém é preciso refletir, o que de fato é preciso fazer para alavancar o empreendedorismo no Brasil ?

Mais aceleradoras ? Mais linhas de crédito do governo ? Mais Incubadoras ? Mais entidades de apoio ? Mais educação empreendedora ? 

Não tem resposta certa.

Uma das lições que aprendi na minha carreira no mundo corporativo (antes de me tornar empreendedora em 2008) é que sem planejamento e condução séria as coisas não mudam sozinhas.

É preciso um trabalho de curto, médio e longo prazo. E não vejo de verdade nenhuma ação  coordenada , planejada e organizada de verdade com este fim.

Ana%20Fontes%20(3)[1]

Ana Fontes é formada em Propaganda. Atuou na área de marketing por mais de 20 anos em multinacionais e foi participante do programa 10.000 Mulheres, do Goldman Sachs em parceria com a FGV. É        professora de empreendedorismo e fundadora do MyJobSpace-Coworking e da Rede Mulher Empreendedora.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

De olho em novos negócios

Um dos pontos que caracterizam um bom empreendedor é a constante busca por oportunidades de negócios. “Ele identifica uma lacuna no mercado antes dos outros e procura ofertar algo para preencher esse espaço. E como identificar essas oportunidades? Ler, pesquisar, conversar, identificar tendências e conhecer outras culturas auxiliam muito nesse processo”, diz Tales Andreassi, professor e coordenador do Centro do Empreendedorismo da FGV-EAESP.


É possível citar como exemplo o aumento do percentual de famílias em que pais e mães trabalham fora, que, aliado ao aumento das jornadas de trabalho e ao custo de uma empregada doméstica, gerou uma série de serviços para facilitar a vida dessas famílias, como comida congelada, serviços "delivery", empresas do tipo "marido de aluguel", entre outros negócios.

Adaptar negócios encontrados em outros países é também uma forma de encontrar novas oportunidades. Comparecer a feiras, conhecer catálogos de produtos e estar sempre reciclando os conhecimentos podem ajudar a identificar esses negócios. “As oportunidades estão por aí, girando ao nosso redor. Aquele empreendedor que consegue enxergá-las antes dos outros seguramente terá vantagens significativas sobre os demais”, completa o professor

FONTE: http://fgv-eaesp.blogspot.com.br/2013/02/de-olho-em-novos-negocios.html

Públicada originalmente por FGV- EAESP, dia 14 de Fevereiro de 2013 às 15h25

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Inspiração para novos negócios

É muito comum que grandes ideias surjam em lugares bem distantes de onde o empreendedor vive. Durante viagens a passeio em lugares inspiradores, muitas ideias de negócios podem aparecer. Nesses casos, o empreendedor deve deixar de lado a visão de turista e aproveitar para olhar de maneira crítica para produtos e serviços locais, identificando formas de melhorá-los e quais necessidades atendem.

No entanto, é preciso levar em consideração que um negócio que deu certo em um lugar, não necessariamente terá sucesso em outro. Antes de implantar a ideia, é preciso avaliar as diferenças climáticas e culturais nos hábitos dos consumidores da sua região e adequar o conceito para atender esta nova demanda. "O papel do empresário é saber adequar produtos e serviços à realidade exigida", diz Marcelo Aidar, coordenador-adjunto do centro de empreendedorismo e novos negócios da FGV-EAESP.

Ainda de acordo com o professor, a implantação do business não pode ficar parada por muito tempo no papel. É possível que outros empresários já tenham tido a mesma ideia ao viajar para o mesmo destino. "O ideal é que o empresário aproveite a chamada janela de oportunidade, que é quando não há ou há poucos concorrentes diretos com a mesma proposta de negócio, ou quando a demanda por um produto está em crescimento", afirma.

FONTE:http://fgv-eaesp.blogspot.com.br/2013/02/inspiracao-para-novos-negocios.html

Públicada originalmente por FGV- EASP, dia 06 de Fevereiro de 2013, às 11h34.