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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

FGV lança competição de plano de negócios sociais

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Imaginar soluções empreendedoras para problemas sociais tem sido uma opção crescente dos jovens brasileiros. Mas, na hora de colocar a ideia em prática, muitos ainda esbarram em um ponto fundamental de desenvolvimento: o plano de negócios.

Para ajudá-los a ultrapassar essa etapa e ainda estimular a criação e a implementação das ideias, a FGV-Cenn (Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas) lança o "Transforma Brasil", um competição de plano de negócios sociais aberta a universitários de todo o país, que está com inscrições abertas até o dia 1 de setembro.

Dividido em seis etapas, o programa irá escolher, na primeira triagem, 15 grupos que participarão de um curso de capacitação. Depois, haverá uma avaliação dos melhores planos de negócios sociais, na qual restarão apenas dez concorrentes. Nessa fase, todos terão direito a receber auxílio de mentores. No final, os jurados irão premiar três projetos.

O primeiro colocado terá uma viagem paga para o evento da aceleradora "Ashoka U", que acontece em fevereiro de 2014, nos Estados Unidos, e o segundo e o terceiro finalistas irão conhecer um negócio social na América Latina e no Brasil, respectivamente.

"Os alunos estão cada vez interessados nessa área. Estamos em um momento muito interessante de convergência entre o empreendedorismo tradicional e o empreendedorismo social. À medida que as ideias ficam com mais perfil de negócio do que de ONG, ficamos mais entusiasmados", diz Marcelo Marinho Aidar, 50, coordenador-adjunto da FGV-Cenn.

Além da oportunidade de aperfeiçoar os projetos com base nos feedbacks de avaliadores, mentores e jurados, os participantes serão expostos durante o programa a potenciais investidores.

Para as estudantes de administração pública Maria Flávia Stecca Sartori, 21, e Manuela Lourenço do Amaral, 21, a competição vem de encontro com o desejo que as duas têm de usar o conhecimento acadêmico em um negócio que gere transformação social. "É muito necessário que oportunidades como essa aconteçam para estimular dentro da universidade a opção por outros caminhos", diz Sartori.

Entre os critérios de avaliação que envolvem inovação, impacto social, recursos e competências, Aidar frisa a importância da viabilidade econômica e o potencial de mercado dos negócios.

"Não é só possível fazer o bem e ganhar dinheiro, é também desejável. Porque iniciativas que dependem apenas de doações têm problemas de sustentabilidade financeira a médio e longo prazo. Já os negócios sociais têm maiores chances de se manterem", afirma.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no site www.transformabrasil.


Públicada originalmente por FOLHA DE S. PAULO: http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2013/08/1328550-fgv-lanca-competicao-de-plano-de-negocios-sociais.shtml

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Região norte é a mais empreendedora do país, aponta estudo da EAESP

Pesquisa realizada pelo Centro de Empreendedorismo e de Novos Negócios (GVcenn) da  Escola de Administração de Empresas da FGV em São Paulo (EAESP) nos estados do Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) revela que os moradores da região são os mais empreendedores do país.
A taxa de empreendedorismo da localidade, que possui 16 milhões de habitantes, equivale a 8,5% da população brasileira e é responsável por 5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo o coordenador do Centro de Empreendedorismo e de Novos Negócios da EAESP, Tales Andreassi, a taxa de empreendedores iniciais na região é de 17,9%, ante 15,4% da média brasileira. O especialista afirma que os números do Norte do país revelam que o empreendedorismo regional é estimulado por impulso, não é conduzido por planejamento corporativo e, muitas vezes, é a única possibilidade de sobrevivência.
O levantamento feito pela EAESP destaca que a maioria dos empreendedores iniciais – com empresas até 42 meses de funcionamento – são homens a partir dos 35 anos, com primeiro grau completo. Já entre os consolidados, as maiores taxas são de homens entre 55 e 64 anos, com primeiro grau incompleto e faixa de renda de mais de nove salários.
O estudo aponta ainda que fatores como o recente crescimento econômico regional, a possibilidade de alavancar a renda mensal e a escassez de emprego formal são possíveis razões que explicam as elevadas taxas de empreendedorismo no Norte do Brasil.


Públicada originalmente por FGV notícias: http://fgvnoticias.fgv.br/noticia/regiao-norte-e-mais-empreendedora-do-pais-aponta-estudo-da-eaesp

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

FGVcenn e ICE lançam competição de negócios sociais Transforma Brasil

competição

O Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (GVcenn) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP), em parceria com o Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), realiza a competição de Plano de Negócios Sociais Transforma Brasil – que tem por objetivo a criação e implementação de projetos de negócios sociais que demonstrem potencial de produzir impacto social e/ou ambiental relevantes.
A competição acontece em seis etapas. A primeira, de inscrições, começa hoje e vai até o dia 1 de setembro. Para se inscrever, os interessados (indivíduos ou equipes de até três pessoas) devem entrar no site www.transformabrasil.com.br, preencher os dados cadastrais e inserir as informações relativas à ideia ou projeto do negócio social. As inscrições estão livres de taxa e devem ser feitas em português ou inglês.
As três melhores equipes serão premiadas e todos os finalistas receberão uma bolsa para participar do Fórum de Finanças Sociais e Negócios Sociais, que acontece dos dias 8 a 10 de abril de 2014 na cidade de São Paulo.
A iniciativa conta também com participação da FEA-USP e Insper.

Patrocínio da competição:

Fundação Telefônica, Instituto Quintessa, Avina e Avina Américas

Públicada originalmente por FGV notícias: http://fgvnoticias.fgv.br/noticia/eaesp-realiza-competicao-de-negocios-sociais-transforma-brasil